É noite. Já são algo em torno de 2 manhã e a ideia de dormir já se tornou uma ilusão muito distante. Como se até mesmo morfeus desistisse de conceder um momento de paz e sono. Mas como poderia? Tantos pensamentos começam a cercar a mente em turbilhão de ideias sobre a vida, o mundo, sociedade e claro seu próprio eu, que em um momento de silêncio permite demonstrar a presença de um vazio tão exaustivo que faz a ideia dormir algo inaceitável, já que não s encontra uma resposta que satisfaça tal espaço.
A ideia de ir para fora parece ser uma solução, mas que na ausência de ter para onde realmente ir resulta apenas em um lata de cerveja que logo esquentará em seus dez minutos fora da geladeira e o encosto no portão velho de uma rua mal iluminada, que por sua vez traz um momento de silêncio infinito. Nesse momento de cabeça baixa e sem rumo faz pensar em como seria bom a presença de um barulho, algo tão ensurdecedor que bateria na alma como uma onda e que por um instante preencheria a dúvida e o vazio que percorre a mente.
Tal falto por si só nos leva a uma breve porém não muito útil caminhada, onde o cigarro é acesso e passos são dados sem rumos pelas ruas bem conhecidas. Aqui o reflexo dos primeiros pensamentos são analisados de forma mais profunda, sendo que em seu centro existe o questionamento sobre se o que de fato ocorre agora transmite o desejado, seja este no campo dos sentimentos ou das ideias que se defende.
Por fim, temos o retorno de nossa analise, que apenas resultou em mais dúvidas acerca do se ocorre. Por que a mente precisa ser tão carregada de pensamentos? Mas ao mesmo que isso parece levar a um abismo de loucura sem volta não transmite arrependimento de se encontrar em tal estado. A vida não teria tanta graça sem a possibilidade de levar o próprio pensar a tamanha loucura.
E hoje é apenas segunda-feira....
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